NIRLENE DIAS DE CARVALHO
( Brasil – Minas Gerais )
Sou Nirlene Dias de Carvalho, nasci em julho de 1972, em Monte Cristo Lajinha – MG.
Mãe de Milena Carvalho F. Silva.
Acadêmica AILA Academia Ibatibense de Letras e Artes,
Residi em Itatiba a vida inteira onde estudei e tenho minha família. Filha e neta dos camponeses Gilson e Divina , avós portugueses, italianos, indígena, mistura de famílias a originar a cultura de casada com José Salvino Santos.
Residindo em Vila Velha – Espírito Santo.
ANTOLOGIA DE ACLAPPTCTC Neotrovismo 44 anos. Clério José Borges, Org. Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2024. 226 p. ISBN 978-65-01-00460-0 No. 10 363
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
ESTOU EM CARIACICA
Estou em Cariacica,
Ao lado Vitória ES
Serra e vila velha!
Vim ver o mar
Banhar-me
Lavar a alma... mesmo que a arte não traga verbas o importante
é alegria de ser artista!
Filhos da arte!
Cultura no corpo e na alma,
Mesmo que eu viva voluntariamente e faça arte, vale a pena!
Si até fim dos meus dias ensinar um poesia
Falar um verso pra um amigo
Ao que foi e quem está chegando
Ao menino moço,
Menina moça,
Aos românticos e adolescentes
vim ver o mar...
Banhar-me
Lavar a alma
É noite praia da costa cheia de graça e gratidão
Nessa onda noturna onde a lua leva o mar,
Calçadão
Ruas e avenidas
Banho-me nas águas de espelho mágico cheio de honra
As crianças brincam
As pessoas passam
Cheia de sal
Sereia do mar
Senhor dos exércitos acompanha-me
Guia-me
Alimenta a alma
Acalma os sonhos e alivia o cansaço
Os anjos dizem amém!
Na lida do interior não é possível tomar banho gelado,
Nem andar no calçadão
Muito menos viver perigosamente...
Os anjos acompanham, vejo a luz no túnel da solidão,
o dia traz na cidade de coração pequeno
Pacato
Sombrio,
Não tem mar!
Não tem lotação
Mas tem cachoeira, rios, cascatas e também maritacas!
Na velocidade contra o tempo de um pequeno,
Coração alumia
Ao ver o mar
Ao ver o mundo das ondas que traz e levam o vento e os cabelos
encaracolados, sorriso curto
pouco exposto
Estou em vila velha esperando a meia noite...
Esperando o sol nascer à beira desse cais
A garoa molha o mar
Assiste a cena de um amor sertanejo e lisonjeado
Numa rua de encontro o mar fico a esperar um eclipse em
qualquer lugar
Vim ver o mar...
*
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Página publicada em abril de 2025,
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